Sua vida daria um livro? Como ter clareza para escrever a sua história

“Minha vida daria um livro”. Muitas pessoas pensam isso com frequência, mas não sabem como concretizar a ideia. Para escrever um livro com sua história, primeiro é importante que você tenha clareza do objetivo que te move e, segundo, disciplina e força de vontade para colocar o projeto no papel — literalmente. Veja algumas dicas no vídeo abaixo e no texto logo a seguir (role a tela).

1 – Saiba por que você quer escrever a sua história 

Primeiro, é importante discriminar que um livro com a própria história pode ser tanto uma autobiografia (a escrita da trajetória da sua vida inteira, do início ao fim), quanto um livro de memórias (a escrita sobre um episódio ou acontecimento específico de um período de nossas vidas).

Independentemente de classificações, a vontade de escrever um livro sobre a própria história geralmente surge por motivos como: 

  • Ter passado por momentos difíceis ou extremamente desafiadores; 
  • Ter realizado uma ou mais viagens bastante impactantes e transformadoras; 
  • Ter construído uma trajetória profissional com aprendizados a serem compartilhados;
  • Querer registrar a própria história para que seus descendentes conheçam suas origens e a de seus antepassados.

Em todos esses casos, ter clareza do motivo genuíno que faz você sentir vontade de compartilhar a experiência vivida te trará luz e lhe servirá de guia para levar seu projeto adiante.

2 – Entenda o que te move a escrevê-la 

Para identificar o que te move, concentre-se na sensação que surge quando pensa na escrita da obra. Pode ser simplesmente o prazer pessoal de colocar a história no papel, como a necessidade de registrar algo vivido para uma melhor compreensão do acontecimento. Muitos(as) autores(as) sentem que o significado da história será reforçado quando registrado no papel — tanto para si, quanto para os demais. 

Quando passamos por um episódio de sofrimento forte e intenso, também é comum sentirmos o desejo de registrá-lo e compartilhá-lo para aliviar a nossa dor e transmutá-la. Funciona, de fato, como passar a história a limpo.

É bastante comum, ainda, sentirmos o desejo de compartilhar nossos aprendizados e experiências para inspirar leitores e nos conectar com outras pessoas que se interessem pelo assunto ou que possam aprender com ele.

Às vezes, vivemos situações tão maravilhosas ou desafiadoras que simplesmente nosso coração bate mais forte quando pensamos na ideia de registrar tudo o que vimos para que os demais tenham acesso. O ser humano é, em essência, um contador de histórias.

No caso de livros com trajetórias profissionais, geralmente buscamos transmitir nossos aprendizados para aqueles que atuam ou têm o desejo de trabalhar na mesma área.

Sinta e reflita o que faz você pensar que sua vida vale um livro e por que gostaria de escrevê-lo. 

Pode ser que você chegue à conclusão que gostaria de ser reconhecido, aplaudido, fazer sucesso e ganhar muito dinheiro com a publicação da sua obra. Se essas ideias passaram pela sua cabeça, está tudo bem, pois somos seres humanos e são pensamentos que fazem parte de nossos desejos na atual sociedade. Contudo, esses fatores devem ser a consequência e não a finalidade da escrita do livro. 

3 – Desenvolva força de vontade e disciplina

Uma vez que você tem clareza do motivo que faz você acreditar que a sua vida daria um livro, será muito mais difícil que os obstáculos da escrita te impeçam de escrevê-la.

Por mais que inicialmente tenhamos a história em mente, é muito comum as dificuldades surgirem quando começamos a colocá-la no papel. Diante da confusão dos primeiros textos, travamos e chegamos a questionar se a narrativa é atrativa o suficiente para que outras pessoas se interessem por ela.

Nessas horas, não desanime. Na maioria das vezes os bloqueios iniciais são apenas barreiras ou dificuldades relacionadas ao processo de escrita, eles não definem o quão interessante é a história em si.

Leia mais, procure referências de autores que escreveram sobre assuntos similares e veja como estruturam os capítulos. Todo livro é uma sequência de pequenas histórias estruturadas uma atrás da outra. Se necessário, faça cursos, peça ajuda, mas não desista. 

Com uma boa técnica e paciência, toda história fica bem escrita. E lembre-se sempre: o importante é escrever para que sua motivação inicial genuína seja atendida, o resto é consequência.

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