A vontade de escrever um livro sobre a própria vida está presente em muitos de nós. Sejamos jovens ou mais velhos, é comum termos a necessidade de compartilhar nossas experiências com o mundo. Contudo, junto com tal desejo costuma vir um segundo sentimento: a dúvida se realmente vale a pena escrever uma autobiografia.
Por que escrever uma autobiografia
Recebo muitos e-mails semanalmente de pessoas interessadas em escrever um livro sobre a própria história. Costumam ser relatos de aprendizado, sofrimento, evolução, dor, conquista, episódios curiosos e engraçados, viagens realizadas e por aí vai. O que move o sonho geralmente é a vontade de revelar algo que até então poucos – ou praticamente ninguém – conhecia.
Recentemente um leitor fez a seguinte a pergunta: é vantajoso escrever um livro contando uma história de vida? Ele questionava qual objetivo poderia alcançar com a escrita, além de perguntar se a história de uma pessoa anônima não seria irrelevante para o público.
Com base na resposta que dei para ele me inspirei para escrever este post. Estou convicta de que é muito vantajoso, sim, fazer tal registro. Primeiro porque a narrativa nos ajuda a “passar a limpo” tudo o que vivemos.
Antes de fazer a nossa história soar interessante aos outros, percebemos que escrevê-la traz uma revelação para nós mesmos. A escrita tem o poder de organizar pensamentos e ideias e, com isso, é provável que passemos a ter um novo olhar sobre os eventos vividos.
Especialistas garantem que nós, seres humanos, damos sentido à nossa existência por meio da narrativa. Contar a nossa história em um livro nos permite revisitar o passado, aprendendo com ele e até dando novos significados.
Qual objetivo a alcançar?
O objetivo a alcançar com a escrita do livro é particular para cada um. O principal deles é a realização pessoal e o prazer de passar por todo o processo. Vencer o desafio de escrever um livro sobre a própria vida é estímulo para muitos.
Há, ainda, quem deseje compartilhar as experiências com outras pessoas. Geralmente é inspirador para o leitor conhecer a história de como outras pessoas lidarem com situações difíceis – afinal, todos passamos por dificuldades.
Se a pessoa é idosa, aliás, a leitura pode ser ainda mais instigante – afinal, quanto mais vida alguém acumula, mais experiências e sabedorias tem para compartilhar. Existe até um provérbio que diz: “quando morre um idoso é como se incendiassem uma biblioteca”. Apenas por meio do registro é que podemos preservar tal sabedoria.
Histórias anônimas são relevantes?
Essa resposta é relativa. Afinal, até mesmo a história de alguém muito famoso pode ser irrelevante para muitos. O que define a relevância de um texto é seu conteúdo e o público para quem ele é destinado. É claro que pessoas famosas tendem a atrair um público maior – principalmente se a história de vida for cheia de fatos excêntricos.
Por outro lado, o escritor tem sempre o desafio de tornar o seu texto atrativo para o leitor – independente de quem virá a lê-lo. Técnicas de escrita nos ajudam a atrair leitores e impactar quem gostaríamos. Vale o bom senso na hora da escrita: o que sobre mim pode ser interessante para o leitor? Como posso escrever isso te forma atrativa?
As autobiografias são polêmicas porque muitas vezes o leitor duvida da veracidade do que é relatado. Então, a sugestão para quem busca entrar em tal empreitada é ser honesto, sobretudo consigo mesmo, e não escrever em busca de criar uma boa imagem sobre si mesmo. As melhores autobiografias são as que trazem as mais humanas e sinceras confissões.
Quer ajuda para escrever seu livro?
Caso você precise de alguma orientação ou tenha interesse em se aprofundar no processo de escrita, fale a com a Vidaria Livros! Oferecemos escrita sob encomenda, consultorias e auxílio a quem está escrevendo o livro com as próprias mãos. Entre em contato pelo: www.vidarialivros.com.br
Ola, estou tentando escrever minha autobiografia, precisa ser na primeira pessoa?
acho tão mais fácil escrever na terceira pessoa, é possível escrever na terceira pessoa usando personagens no lugar da familia por exemplo?
Se for autobiografia, recomendo escrever em primeira pessoa, é mais fácil e mais gostoso de ler. Se for uma história de uma família inteira, escreva na terceira pessoa. Sim, você pode usar nomes fictícios para não expor os familiares!
tenho noventa e doisi anos de idade bem vividos, sou bem lucido e digito bem no computador sera ..Será interessante escrever as minhas memórias ?
Boa noite. Obrigada pelo contato. Estou enviando um e-mail para o senhor com informações. Abraços
Ola
quero escrever um livro
Olá, João. Entramos em contato por e-mail. Obrigada!
Ola
quero escrever um livro
Eu tenho a história gostava de apoio para a divulgar
Pidem??
Olá, Lurdes. Nós não ajudamos com a divulgação. Nesse caso, o recomendável é você procurar uma assessorai de imprensa!
Abraços